sexta-feira, 1 de junho de 2012

FILME: UM MÉTODO PERIGOSO


No surgimento da psicanálise, o filme mostra a conturbada e conflituosa relação entre FREUD e seu principal e competente seguidor, o jovem CARL JUNG, que foram dois mais importantes psicólogos de todos os tempos.

FREUD elege Dr. JUNG como seu sucessor no então revolucionário “método da psicanálise”, mas as divergências levam ao rompimento da relação, dado que Dr. JUNG sugere agregar à psicanálise outros elementos como a paranormalidade, o que é prontamente refutado por FREUD.

Outro fator determinante do rompimento, é o fato de que Dr. JUNG, ao começar um tratamento inovador na histérica Sabina Spielrein (Keira Knigthley), uma jovem e bela judia alemã, de orgigem Russa, filha de um grande e rico empresário, se entrega a um romance alucinante e perigoso com a paciente, o que também é condenado por FREUD.

A nostáugica troca de cartas cheia de farpas entre FREUD  e JUNG, sela um rompimento altamente respeitoso e civilizado.

O filme é muito inteligente e os intensos diálogos levam o expectador a fazer reflexões pessoais profundas, principalmente sobre os limites da ética e de algumas regras impostas pela sociedade.

Numa memorável cena, já no final do filme, tendo como paisagem um lago que fica de fronte à sua residência, JUNG tem um reencontro derradeiro com sua ex-paciente e ex-amante SABINA, já com sua vida reconstruida e agora psicóloga, gravida do marido, um médico russo. JUNG, finalizando o diálogo, diz uma frase pertubadora ao revelar sua infelicidade afetiva latente: “às vezes precisamos fazer algo não correto para continuar vivendo…”

Certamente este filme terá indicações para o Oscar do ano que vem, não só pelo traballho fantastico dos três protagonistas, mas também pelo figurino e pela fotografia que são destaques, sem contar as belas paisagens da primavera Suíça.

Em fim, é um filme imperdível.

Um comentário:

  1. Caro amigo e eterno Mestre, parabéns pelo blog, principalmente pela iniciativa de compatilhar seus conhecimentos e reflexões com todos nós. Forte abraço e até breve. Mário China.

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