domingo, 1 de outubro de 2017

POEMA - NOCHE PORTEÑA



Foi poético, mas foi assim como tudo aconteceu.


Pela noite serena, que havia nos convidado.
A caminhada com passos aparentemente lânguidos,
Era a tentativa de imortalizar o percurso ermo pelas ruas portenhas.
Um cenário só nosso e previsível, não fosse a esquina mais perfumada do mundo.
Dois anjos estavam à espera para mudar o destino na pequena banca de flores.
Aliás mesmo, tomei às mãos uma exuberante rosa vermelha, já escolhida.
No silêncio atônito onde tudo acontecia. 
Apenas rompido para pedir ao meu amor, para ser a minha mulher.

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