Dentro da
temporada de 2012, o Teatro Municipal de São Paulo recebeu a obra Violanta de ERICH KORNGOLD, que foi
composta aos 18 anos de idade no começo do século XX.
Em um só
ato, com a Orquestra Sinfônica Municipal & Coral Lírico, a ação se passa no século XV, em pleno
Carnaval de Veneza, no palácio do Capitão Trovai (Rodrigo Esteves – barítono),
cuja esposa Violanta (Eiko Senda – soprano), está obcecada em vingar a morte de
sua irmã que se suicidou por ter sido seduzida e abandona pelo sedutor e
volúvel Don Afonso, príncipe de Nápoles (Martin Muehle – tenor).
Violanta
vai até a Piazza San Marco para seduzir e atrair Afonso para dentro da
residência do Capitão Trovai. Violanta planeja com seu marido que quando
estiverem à sós e no momento em que cantar uma canção de carnaval, ele entra
para mata-lo.
No entanto,
quando Don Afonso começa a contar sua triste história de infância solitária e
que perdura até hoje, Violanta percebe que havia se apaixonado pelo sedutor da
irmã assim que o conheceu. Violanta revela sua verdadeira identidade e Afonso
pede que ela viva o momento e que fiquem juntos.
Descontrolada
ela canta a canção de carnaval e se abraça com Afonso. O marido entra na sala,
vê os dois abraçados e então atacada Afonso com um punhal. Violanta tentar
explicar que ela não traiu o marido e se coloca entre eles, mas por acidente,
recebe um golpe mortal.
Essa
estória dramática termina com Violante agonizando nos braços do marido.
Sob a
regência de Luís Gustavo Petri, a Orquestra Sinfônica de São Paulo está
impecável, e, é um espetáculo à parte.
Outro
destaque é o Teatro Municipal, totalmente restaurado, em cada detalhe, que está
simplesmente deslumbrante. Vale à pena visitar o Municipal só para apreciar sua
riqueza e imponência, que particularmente me deu muito orgulho.
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