POEMA - A MORTE DO POETA

Quando um poeta morre, o mundo fica mais pobre. Mais cinza, mais tedioso. 

Minhas poesias

São de uma só musa.
Aquela que me inspirou muitos e muitos poemas.
Só para ela, sempre para ela.
Sem ter outra razão de ser,

Este poeta.
Que irá fenecer,
Se ela não mais quiser.
Se desistir de ser a minha musa.

POEMA - A RUA

Deveríamos reparar mais nas coisas, nas pessoas. Os pequenos detalhes quase sempre passam despercebidos. Naquela rua da pequena Mandaguari – PR, pelas semelhanças com a rua que morava, me provocaram boas lembranças. Só que agora, junto com meu amor.

Dos jardins da bela casa de esquina,
Observo a mansidão da rua,
Arborizada, silenciosa.
O cantar dos pássaros
E o vento que balança as árvores, 

Me abraça e me leva para lembranças.
Saudosismo da infância.
Das brincadeiras e dos sonhos.
A rua em que o meu amor viveu muitos momentos.
Agora, juntos, passeamos pela mesma rua,
De mãos dadas,
Sentimos o doce cheiro.
Fazemos promessas.

POEMA - PEQUENOS DETALHES DA MANHÃ CINZENTA

São detalhes simples que tornam nossa vida mais feliz. Que ficam sedimentados em nossa memória para sempre, provocando inevitáveis recordações no futuro. E quando recordamos, invariavelmente lamentamos não poder voltar ao passado. Devemos, portanto, viver a vida intensamente.

Através da janela

A manhã cinzenta

Apaziguada pelo ar fresco e úmido

Silenciando as ruas da cidade

Aconchega meu espírito

E eu, protegido dentro da nossa casa

Te observo cuidando das flores

Com leveza e carinho

Detalhes importantes

Aquece meu coração

Você torna tudo inesquecível.