terça-feira, 19 de março de 2013

FILME – AS SESSÕES


Longe de ser apelativo, o filme, baseado em fatos reais, e ambientado entre as décadas de 80/90, conta a história de Mark O’Brien, poeta e escritor, que contraiu poliomielite ainda quando criança, perdendo todos os movimentos do corpo, com exceção da cabeça.

Católico fervoroso, frequentava a igreja quase todos os dias. Além de rezar, conversava com o pároco, Padre Brendam, sobre tudo, principalmente sobre seu drama de se sentir incompleto por nunca de tido relação sexual.

O que me chamou a atenção no filme é que, mesmo com toda sua limitação, três mulheres se apaixonaram por Mark, pela sua inteligência, bom humor e por sua peculiar elegância. Cada uma delas de forma diferente, com amores diferentes.

A primeira, Amanda, uma moça morena e muito bonita que começou a  trabalhar como cuidadora de Mark. Rapidamente ele se apaixona pela cuidadora. Ele sempre bem humorado e ela receptiva, viviam uma rotina muito divertida. Mas num dado momento Mark resolve se declarar, mas a perplexidade dela foi tanta que pediu demissão e foi embora. Depois de alguns anos, a moça volta para se despedir de Mark, em razão de uma viagem para a Alemanha para estudar a língua local e confessa que também o amava. Disse que ninguém fazia ela rir; somente ele.

A segunda foi justamente a terapeuta sexual Cheryl (em atuação magistral de Helen Hunt em sua volta ao cinema), uma especialista em exercícios de consciência corporal, que o inicia no sexo com seis sessões previstas.

No entanto, na quarta sessão eles resolvem antecipar o encerramento do tratamento, pois, Cheryl, casada, se apaixona por Mark e os dois se declaram. A terapeuta também se apaixonou por Mark pelo seu romantismo (ele fez um poema para ela) e pela sua inteligência cativante.

Susan, voluntária de um Hospital, conheceu Mark depois de um acidente com o aparelho apelidado de pulmão aço, em que ficava a maior parte do tempo. Mark quase morreu e teve de ir ao hospital onde Susan trabalhava.

Os poucos dias de sua internação foram suficientes para Susan se encantar. Foram namorados por mais de 05 anos, até a morte de Mark aos 49 anos de idade.

Em seu velório, Amanda, Cheryl e obviamente Susan  foram à missa de corpo presente lhe prestar a última homenagem.

De fato, a história de Mark mostra que a beleza interior sempre prevalece sobre a exterior. A “elegância” de ser inteligente, gentil, bem humorado e romântico, cativa e atrai qualquer ser humano.